quarta-feira, 11 de maio de 2016

Livro: Deixe a neve cair – Autor: John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle

Já faz um tempo que li Deixe a Neve Cair, mas o tempo gelado aqui no sul me fez ter vontade de falar sobre ele, o livro tem 335 páginas, lembro que li em um dia e meio, em uma semana de bastante chuva por aqui, lembro que ganhei do meu marido também <3. No geral eu gostei bastante do livro, e me surpreendi com o enlace final das três histórias. É importante a idéia que esse livro passa que nossa vida não tem que ser PERFEITA e sim feliz, agradável (pra gente) e que nem tudo que parece ideal é do que realmente precisamos. Foi interessante ler também o quanto algumas coisas acontecem porque simplesmente se não fosse assim não seria tão mágico, e que as vezes deixamos oportunidades passarem porque estamos olhando muito para frente e as vezes esquecemos de olhar quem está do nosso lado.

Eu gosto dos livros que o John Green está metido no meio haha :D pelo menos gostei dos 3 que li, ainda quero ler Cidades de Papel e Quem é você Alaska? Vamos ver, assim que der eu compro. :)


terça-feira, 10 de maio de 2016

Resenha: Te conto um conto – Um enlace entre psicanálise e literatura infantil

Ainda não falei para vocês, mas além do enorme mundo literário que eu amo, eu também sou apaixonada por psicologia e neurociência (o que não se deve somente ao fato de eu ser psicóloga, mas sim ao que sempre fui apaixonada por psicologia). Hoje trago um livro que eu tinha desde a época em que iniciei a faculdade (faz tempo), mas que eu nunca tinha conseguido terminar de ler, antes pelo fato da correria, depois por esquecimento. O livro tem 212 páginas e eu li ele em 2 dias, apesar de ser um livro de cunho científico ele é super fácil de ler, que surgiu através de encontros chamados Te conto um Conto que ocorrem em Passo Fundo – RS, onde se reúnem profissionais, pais, filhos, avós, estudantes, etc., para falar e compreender ainda mais sobre as fábulas infantis. O livro trás uma análise dos contos infantis, desde sua criação até a mensagem implícita e explicitas que eles trazem (principalmente para as crianças) além de falar sobre fantasia.
O livro aborda os seguintes contos: Patinho Feio, Pinóquio, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Os Três Porquinhos, A Bela e a Fera e João e o Pé de Feijão.
Como o livro é mais antigo me preocupei em ver se vende ainda em algum lugar, eis que não encontrei em nenhum lugar, porém não pude deixar de perceber que há pelo menos 4 disponíveis para a troca no Skoob, caso alguém se interesse.


segunda-feira, 9 de maio de 2016

Resenha: Dançando sobre Cacos de Vidros – Ka Hancock

Não sei bem como começar a falar desse livro, na verdade tenho medo de começar a falar sobre ele. Porque? Por que eu chorei da metade do livro pra frente (um choro de verdade, de soluçar). Esse é sem dúvidas o livro que mais me emocionou, a história apesar de tocante é linda. Li o livro em 3 dias, ele tem 329 páginas e é da Editora Arqueiro, ganhei ele de presente, e história logo me chamou atenção, por se tratar de uma Lucy com prognóstico de câncer e Mic com transtorno bipolar. A autora consegue te fazer sentir como se você fosse os próprios personagens, o livro se dividi com a narrativa da Lucy e do diário do Mic. A história trata da difícil dança do casamento, além das dificuldades de uma gravidez misturada aos transtornos psicológicos de um personagem e do prognóstico de câncer de outro. O livro aborda as dificuldades do casal fazendo com que eles se adaptem as suas diferenças, com sintonia, força (de um para outro), além de abordar a morte de uma maneira especial (por um dos personagens), sem medo. Mas o que mais me chamou atenção no livro foi a maneira como a autora falou sobre o Transtorno Bipolar, encarado profundamente, e fugindo do mito que a bipolaridade é um transtorno de humor “simples”, simples no sentido fácil de compreender, quando na verdade ele trás em seu núcleo diversos sintomas muito mais complexos.

Um conselho? Leia <3


terça-feira, 3 de maio de 2016

Resenha: O Iluminado

O livro de hoje é o Iluminado do autor Stephen King ( considerado um mestre nos livros de suspense), da editora Suma de Letras. O livro tem 463 de muito suspense, e eu li ele em 2 noites (confesso que passei um pouco da hora que deveria ter ido dormi, mas valeu a pena :D).
O livro fala de Danny, um menino com uma sensibilidade (digamos que espiritual) bem aguçada, eles se mudam para um hotel que durante o inverno fica isolado do resto do mundo afim de acabar com todos os problemas (desemprego, bebedeiras, sofrimentos), só que não é bem isso que acontece (na verdade não é nada disso L).

O que eu gostei do livro, além de todo o mistério, foi o drama familiar envolvido, adoro livros que acima da categoria do livro, consegue mostrar todos os sentimentos e sensações dos personagens, problemas esses que muito se assemelham muitas vezes com o drama do próprio leitor. Outra coisa interessantes desse livro é quando ele mostra que se se seu inconsciente e seu emocional estão abalados, ficamos abertos as coisas ruins, as energias ruins e o principal ficamos suscetíveis a nos afundar mais ainda, mas se o amor, o bom senso, e a família prevalecer (nem que seja lá no fundinho), conseguimos vencer o que há de ruim com o que há de bom, por mais que as vezes todo o caminho errado percorrido nos traga consequências. Estou louca pra ler a continuação dele, que é o Dr. Sono.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Resenha: O Diário de Anne Frank

Oi gente! Há um tempo atrás ganhei um livro que eu estava querendo há algum tempo, O Diário de Anne Frank, ganhei a edição definitiva por Otto H. Frank e Mirjam Pressler da Editora Record, o livro tem 351 páginas. Li ele em 3 dias, mas a vontade era de ler tudo no mesmo dia, porém eu precisava dormir haha.

Como já diz o nome o livro é o diário de uma menina que viveu anos em um esconderijo durante o holocausto, e após isso foi morta pelos nazistas. O interessante desse relato, feito por ela durante esse período, é que fica nítida a entrada dela na adolescência durante a escrita, e junto com isso as emoções, a descobertas, as dúvidas e tantos outros sentimentos que nos acompanham durante essa fase, então se essa fase (na maioria das vezes) já é difícil para quem vive livre, imagine para quem vive preso, escondido, com escassez de comida, roupas e interações sociais. Escrever um diário em momentos como esses é mais que uma distração, é um ato quase que inconsciente de manter a sanidade mental.